quinta-feira, 11 de março de 2010

Objetos que embelezam e dão charme à cozinha

Já existem no mercado vários modelos de caixas em MDF bem diferentes, que podem dar um charme especial e um toque de arte à cozinha.







Nesses exemplos temos três modelos: duas caixas para sucos e um porta-coador de papel. Embora decorados de forma simples (decoupage), acho que o resultado final é bastante sugestivo. Vale a pena deixar essas caixinhas expostas na cozinha.

Usando um grampeador de tapeceiro

Há alguns meses recebi um e-mail de uma loja de produtos para artesanato, apresentando um grampeador de tapeceiro doméstico (pequeno, de uso caseiro). Como sempre tive curiosidade de saber como essa ferramenta funciona, decidi comprar um, que aliás, foi super-barato (cerca de R$ 13,00 com o frete). Recebi o produto, joguei na gaveta e esqueci.


Passando em uma loja de móveis usados, vi uma poltrona redondinha, toda detonada (verniz lascado, estofado rasgado, etc., etc.). Decidi comprar, reformar e assim, finalmente usar o tal do grampeador de tapeceiro. Gente, é bárbaro, funciona mesmo! Troquei o estofado com a maior facilidade e envernizei novamente, deixando a poltrona totalmente nova. Com as sobras do tecido, fiz duas almofadas para decorar a sala.

Outro dia, decidi reformar duas cadeiras do escritório: uma simples e outra giratória. Com menos de 1 m de tecido, elas ficaram totalmente novas. Veja as fotos do antes e depois.


terça-feira, 9 de março de 2010

Frase do dia


"O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver seus sonhos."
Paulo Coelho

Crochê: Aproveitando as sobras de linha 3

Aqui estão algumas fotos, que concluem meu trabalho de reaproveitamento de linhas ou lãs.

Misturando cores e texturas, sempre levando em conta um certo critério, pode resultar em trabalhos bonitos e muito aproveitáveis.




Crochê: O diferencial são as contas

Para que as toalhas que reaproveitaram as sobras de linha não ficassem todas com o mesmo visual, decidi fazer o acabamento desta com um colar de contas, arrematados por uma borboleta. São detalhes bastante simples, mas que dão um toque diferencial à peça.


Para fazer o arremate, peguei um fio de nylon (aqueles de pesca) bem maior que a circunferência da toalha e fui colocando as pedrinhas. A cada 10, fixava o colar na toalha. Bem básico. Depois, preguei as borboletinhas.

Fiz outros modelos com essas pedrinhas e todos ficaram bem sugestivos. Uma boa dica é utilizar no meio das pedrinhas, aquelas gotas, que tem formato mais alongado.

Um porta-ovos muito charmoso

Fundo preto com bolinhas brancas tem tudo a ver com galinhas. Por que será? Acho que é porque lembra galinha de angola. Ou não???


Nesta caixa porta-ovos em MDF, decorada pela minha filha, as bolinhas foram feitas com o “pinta bolinhs” e o galo da tampa, com stencil e textura, pintado depois de bem seco. Quem caprichou na pintura do galo foi a Vânia, uma amiga que também adora artesanato.

Para arrematar, foi colocada um adesivo decorado com galinhas, o que deu um toque charmoso ao trabalho.


Uma echarpe para a Tia Lydia

Esta echarpe de crochê foi feita com muito carinho, para presentear uma tia em seu aniversário. Apesar de ter ficado bonita, achei que o tom de vinho ficou um pouco sem graça e decidi incrementar o trabalho com a aplicação de flores, também feitas em crochê, em cores contrastantes, que dessem alguma leveza, porém sem perder o foco (presentear uma pessoa de idade).

O resultado está aí. Ela adorou e as pessoas que viram, acharam a idéia muito boa.

Crochê: Aproveitando sobras de linhas 2


Estas almofadas também são um bom exemplo de que é possível criar peças bonitas e úteis com as sobras de linhas ou lãs que temos em casa.

O processo foi o mesmo da toalha colorida (fazer quadrados e costurá-los) porém, o detalhe ficou por conta da aplicação de pedrinhas brilhantes no centro de cada quadrado, o que deu um charme todo especial às peças.

O forro, feito em cetim, também colaborou para dar mais glamour ao trabalho.

Crochê: Aproveitando sobras de linhas 1

Aproveitar sobras de linhas pode ser uma boa pedida para criar peças interessantes em crochê. Esse foi o caso dessas duas toalhas, onde procurei fazer combinações agradáveis e cheias de cor.


A primeira envolveu a confecção de quadrados (3 de cada combinação) que depois foram unidos, formando um quadrado grande. Como arremate, três carreiras de correntinhas, formando uma rede.

Já na toalha redonda e multicolorida, procurei utilizar tons de amarelo, bege e marrom. O detalhe ficou por conta do jogo de pontos, que criou uma combinação bem interessante. Nesse caso, o acabamento foi mais trabalhado, onde preenchi a série de correntinhas com 10 pontos baixos, um ponto pipoca, mais 10 correntinhas.

Vasos e jarros de barro complementam a decoração

Estes vasos e jarros de barro, foram presentes de um amigo e eu achei que ficariam ótimos para decorar o sítio, já que tudo lá pende para um estilo meio colonial.


Não há muita técnica: simplesmente recortei e colei parte de alguns guardanapos para decoupage e finalizei com uma camada de verniz.

Nos vasos, aproveitei as saliências e pintei um degrade, combinando com as cores do guardanapo.



Acho que no final, ficaram bem legais!

domingo, 7 de março de 2010

Caixa velha... nova ideia

Quem gosta de artesanato consegue enxergar em tudo uma oportunidade de colocar novas ideias em prática. No meu caso, que adoro reciclar objetos, transformando coisas inúteis em algo novo, isso já virou mania.


É o caso desta caixa de madeira, que há muito estava guardada e que originalmente acomodou um belíssimo faqueiro, pasmem, presente de meu casamento!!!

Um dia olhando bem para ela, descobri que poderia reaproveitá-la e coloquei em prática uma técnica bastante simples, mas bem legal. É o seguinte: passei uma demão bem espessa de massa corrida (essas, de parede mesmo) na tampa e logo em seguida, enquanto molhada, fiz algumas flores, folhas e arabescos, com a parte traseira de um palito de churrasco (é importante limpar o palito à medida que vai ficando sobrecarregado de massa). No fundo, fora do desenho, fiz círculos na massa, aleatoriamente, com o dedo indicador. Depois de bem seca, no dia seguinte, lixei a massa corrida para tirar as rebarbas, colori o desenho e o fundo com tinta PVA e depois de seca, passei uma demão de betume, diluído em 50% de água raz e fui limpando, para dar um toque de envelhecimento. Finalizando, uma camada de verniz para dar um brilho. Nas laterais, passei apenas uma demão de verniz.

A caixa ficou bem interessante e agora serve para guardar uma infinidade de tintas para artesanato. Além disso, acho que vale a pena manter a consciência ecológica e reciclar, ajudando a preservar o planeta.

Caixas estofadas


Revestir caixas de MDF com tecido também é uma boa pedida e permite criar coisas bem interessantes. Para as laterais das caixas, nos dois casos, utilizei um algodão estampadinho (sempre em dois tons e estampas diferentes, para dar o charme), colado diretamente sobre a madeira, que havia recebido apenas uma base de PVA. A cola é a Cascorez, dissolvida em água (mais ou menos 50%) o que garante aderência perfeita. Para estofar as tampas, é interessante fazer uma base de papelão ou isopor, num formato um pouco menor que a tampa e trabalhar nessa base o enchimento com lã de vidro, revestindo com um pedaço de não tecido (de preferência branco, para não interferir no acabamento final). Quando o “estofado” estiver do seu agrado, basta colar a base na tampa, facilitando assim o trabalho de revestimento final com o tecido escolhido.


É trabalhoso, mas o resultado final é excelente. Ah... não esqueça de arrematar com uma tapeçaria, laize ou adesivo.

Pinceladas únicas e arredondadas: a beleza do bauern

Esta caixa de MDF também foi feita com a técnica do bauern, com destaque para o coração central. Agora vou explicar um pouco como é a pintura: as flores são compostas por pinceladas únicas, bem carregadas de tinta e arredondadas. É necessário utilizar um pincel redondo, de cerdas longas e macias (Pictore da Tigre – 14 452 e 20 452 são ideais). Alguns riscos, colocarei no blog oportunamente. Imediatamente após preencher no máximo duas pétalas com a cor escolhida (para que a tinta não seque), dar uma pincelada de cima para baixo, nos principais contornos, com o pincel bem carregado de branco, sem retocar. No final do traço, levantar (exercer menos pressão) ligeiramente o pincel, para que a finalização do traço fique um pouco mais afilada. É só isso. O mesmo procedimento para as folhas, onde pode se utilizar dupla carga no pincel, mesclando dois tons de verde, sem esquecer o acabamento em branco.


Para finalizar, faça “vírgulas” logo acima das flores, de fora para dentro, usando a mesma técnica de diminuir a pressão do pincel, para que o formato ideal seja obtido. Faça também nos locais mais vazios do desenho.

Arrematar as bordas com pequenos arabescos ou sombreado também é uma boa pedida.

O bauernmalerei é bárbaro!

A técnica utilizada nestas duas latinhas é a minha mais nova paixão: o bauernmalerei. Um procedimento simples, mas de efeito tão surpreendente, era usado por camponeses alemãs, muito pobres, que através dele renovavam os móveis e utensílios de suas casas. Esse tipo de pintura era praticada pelas mulheres, com a ajuda das crianças, que rapidamente assimilavam a técnica.
As folhes tradicionais do Bauer são as rosas (em vários modelos), as tulipas, as margaridas, os miosótis e principalmente as vírgulas, muitas vírgulas, que dão toda essa graciosidade aos trabalhos.
Estas duas latinhas foram tiradas do fundo do baú e renovadas com essa técnica. Porém, há uma dica importante: para impermeabilizar a lata, é necessário aplicar uma demão de primer (tinta comprada em lojas de materiais de construção utilizadas para pintar calhas, zinco – solúvel em aguarraz ou tiner) e deixar secar bem. Depois é só aplicar o fundo em PVA e por mãos à obra.